O sexo...

O amor é representado de várias formas, a principal é o sexo, sem ele a vida não existe, preconceitos retrogrados à parte. Este trabalho é para ilustrar as fantasias mais ousadas daqueles que não convivem com a coragem destas situações.
Agora, principalmente voltado para os admiradores, escritores, poetas e amantes do sexo transcendental...

Curtam às histórias e amem-se até à morte, talvez consigam ir além da existencia e descobrir a sabedoria do existir...

Calos Sant'Anna

Este blog é para pessoas sem preconceitos e amantes do sexo livre, restrito a menores de 18 anos!

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Imagens fortes e textos ousados.

O Merlin da magia sombria...

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O nascer das trevas... Uma série com capítulos polemicos e discussivos... Veja mais...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma viagem para te possuir...


...

Era uma sexta-feira, já passavam das 13h00min e meu coração estava impaciente, o email não chegava com o endereço, à passagem estava marcada, mochila pronta, faltava o único detalhe, o endereço! Maldito endereço. O vôo partia às 16h00min e isso me preocupava.
Foram três meses de conversas, troca de fotos, abandonos e meus textos acabavam por demonstrar meus desejos mais ousados, ela me respondia com mais sedução. A relação virtual estava a ponto de se tornar tortura aliada a loucura infame.
Ariella era uma mulher exuberante, olhos claros, seios maçã, pernas socadas e grossas, uma bundinha excepcional, isso sem falar em seus lábios, olhos verdes como o mar, como o mar, um olhar agitado e pedinte de amor, sexo e orgias à dois, sem limites e tempo. Uma mulher de causar calafrios, fazer viajar no tempo e no espaço.
Minha ansiedade teve fim ao ouvir meu celular tocar insistentemente. Peguei a caneta e um pedaço de papel e atendi, era ela, disse-me o tal endereço e confirmou que estava me aguardando no aeroporto, se houvesse desencontro, saberia como chegara até a casa dela. Desculpou-se pelo atraso e justificou coma a ida ao mercado comprar vinho, depois passou na floricultura para compra incensos e ornamentações especiais, inclusive uma calcinha nova e com cheirinho de sândalos, já sabia do meu gosto pessoal, além de adiantar o jantar, afinal seria nossa primeira noite. Lógico que no dia seguinte eu faria o cardápio e o conduziria à perfeição. Assim nos despedimos, peguei uma dose de vodka sem gelo, sentei-me ao sofá, acendi um cigarro e saboreei com o maior prazer do mundo.



Ariella era diferente, uma mulher assumida, dizia-se puta, mais uma puta de um homem só! Eu havia-lhe enviado um lenço com meu perfume, misturado ao odor sexual o qual o impregnei, além disso, havia o meu esperma marcado no tecido e um beijo com batom carmim. Por ser direta e sincera, ma chamou a atenção, não me importava quantos homens tivera! Importava sim, como iria agir daquele dia para frente, não quero dizer com isso que irei viver com ela, porém o período em que estivéssemos nos amando, seria legal a exclusividade. Ao mesmo tempo sabia tratar-se de uma inverdade. O que me importava mesmo era aquele momento mágico que estava para tornar-se realidade palpável.
Embarquei em um táxi e direcionei ao aeroporto, não antes de uma rápida parada para comprar uma garrafa de champagne, foi rápido, logo estava no setor de embarque, fiz o check-in e como estava adiantado, fui em direção ao bar privê do aeroporto para bebericar, afinal, havia muito a ser comemorado. Três horas mais tarde estava eu desembarcando no solo sulista da profanação e das libidos carnais. Meu corpo fervilhava, parecia um vulcão preste a entrar em erupção, mal conseguia me controlar. Olhei rapidamente para o saguão e lá estava ela, com um vestido vermelho bem decotado, ele marcava seus contornos e demonstrava certa transparência, fato que me deixou ereto! Imaginei Ariella totalmente nua em meus braços.
Já em seu carro, tomamos a direção do nosso futuro ninho, apelidei de “A alcova do pecado”, a cada sinal fechado, abraços e beijos, isso sem falar nas pegadas em meu sexo, quase rasgava minha calça jeans.



Finalmente estávamos em casa, e o cheiro era muito bom, coloquei o champagne ao gelo e Ariella por sua vez serviu-me vinho o qual me fez saborear junto aos seus lábios sedentos. Era extasiante, sentia seu perfume invadindo minha alma, seu corpo estava quente, parecia em estado febril, mas, uma febre de ânsia por ser possuída, comida, penetrada, sugada, desfrutada e finalmente estuprada pela minha devassidão. Fui ficando ensandecido, peguei-a em braços, de frente, beijei-a profundamente, pousei minhas mãos em seu decote e com um gesto repentino rasguei-lhe o vestido colocando-a só de calcinha, seus mamilos estavam rígidos, pontiagudos ao extremo, naquele momento vi seu rosto assombrado, ela não esperava minha impulsividade, gritou, foi silenciada com um beijo selvagem, a minha mão esquerda acariciava seus seios, minha boca ameaçava engoli-la por inteira, observei suas pernas fraquejando, próxima a desabar ao chão, dobrei-a ao sofá, no qual fui até sua calcinha, foi arrancada com meus dentes, descida aos seus lindos pés, tratei de beijá-los e lambe-los até alcanças sua vulva. A mão acariciava suas ancas arrepiadas, pus-me a chupar sua vagina, linguar e mordiscar seu clitóris enrijecido pelo tesão desnudo de pudor e preconceitos. Ariella ronronava em seu cio animalesco, mordia-lhe as coxas, adentrava meu dedo em sua olhotinha com extremo carinho, sentia o odor ao tirá-lo, assim chupava-o sentindo seu amargo doce, ela remexia-se como uma serpente clamando pela vida. Assim, passei a beijá-la, morder seu pescoço como Drácula sugava o sangue de suas presas. Mas estava em cólera permanente, não havia controle, eu queria porque queria possuí-la, porém teria que ser de forma inusitada.



Entre gemidos e sussurros, fui massageando-a com óleo de seiva de amoras tropicais, minhas mãos percorria seu corpo com força e destreza, Ariella mal podia respirar, ofegava doentiamente, parecia que a morte havia batido em sua porta. Seguido de tapas massageantes estimulando à circulação sanguinea com maior intensidade. Logo Ariella estava desmantelando, de costas novamente, iniciei um pincelar ritmado em seu orifício anal. Ela sentia a cabeça do meu penis enfatuado, duro, esfregando em seu imenso desejo de gula insaciável, Ariella implorava ser enrabada, queria meu grosso penis todo em sua caverna anal, até o último centímetro, se pudesse engoliria meu saco escrotal e os guardariam para sempre em seu interior. Eu enviava tudo e tirava lentamente para não causar-lhe ferimento, porém a introdução a seguir era feroz, tornei-me o algoz da sua sandice, a mulher estava próxima ao êxtase total.
Ainda não havia penetrado sua vagina e ela estava orgasmando multiplamente, sentia-se uma mulher prostituída ao amor e a devassidão profana da entrega sem limites. Sua putaneidade fora redescoberta em sua existência, aflorava uma nova puta mulher, podia sentir isso em seu olhar. Ariella desmoronou a chorar de tesão, eu por minha vez cavalgava incansavelmente em seu dorso cravado em seus anus pronto a enchê-la de espermatozóides e fecundar sua vida em sua nova etapa, minha cabeça imaginava dar-lhe um filho, fruto desta relação, seria adepto ao paganísmo, criado na arte do amor a natureza, amor ao mundo, ao respeito e a dignidade humana, cultuaria a inteligência e ignoraria a alienação dos não pensantes.


Tirei o penis dos seus anus e penetrei sua vagina com força, estava na eminência da transcendência orgásmico, não haveria mais como controlar tal situação prazerosa, parecia que os deuses conspiravam em nossos pensamentos em busca da deidade eterna e singular, um filho para cravar em nossas vidas o símbolo da própria vida. Ariella beijava-me como a Deusa Diana, próspera, amada e sorridente, agarrava-me pelos cabelos como fosse sucumbir-me em suas entranhas, eu pensava em fazer esta semente fecundar, fazê-la ovular em nome da sabedoria universal, voava entre nuvens e estrelas, via a lua, o sol, o planeta terra, via a luz renascer dentro de Ariella. Sentia a vida fluir para vida, as gotículas de orvalho salpicavam molhando ligeiramente nossos corpos latentes e flexionados ao ato de amar, eu estava demasiadamente entregue e a ferozmente acelerado dentro daquela mulher que inegavelmente viria a ser a mãe do meu único filho. O nome dele seria Proteus, isso fora revelado ao saber que viria a existir. Naquele momento, retrocedi 35 anos e recomecei um novo caminho, recriei a comunicação com algo que a muito havia deixado de lado. Senti uma força imensa crescendo dentro do meu peito, algo que nunca sentira. Agarrei-me fortemente à Ariella e depositei tudo que mais desejava dentro do seu corpo mulher, Deusa e Bruxa única da razão. Gozei de forma digna de um “Magnânimo Deus Celta”, quadro digno de um filme de ficção científica, senti meu corpo multiplicando-se, logo, sentia-me difundindo dentro do corpo lindo e enigmático de Ariella.



Já era noite quando acordamos, sim, pois dormimos sem que sequer soubéssemos do desfecho, acordamos joviais e entrelaçados, nosso interior reluzia ao escuro da sala. Não encontrávamos explicações plausíveis para o que acontecera em nosso ato de amor. Parecíamos flutuar, sentimos como se estivéssemos mortos, o silencio súbito envolveu-nos demonstrando um breve sinal de respeito ao ritual lúdico da criação humana. Logo viria o outono, as folhas renasceriam após o inverno, entraríamos no verão aguardando o nascimento de Proteus, este fato estava claro em nossas mentes, escutávamos o choro do bem vindo filho do amor magístico da vida. Choramos entre abraços, beijos, assim estamos seguindo nossas vidas, o final, a sabedoria escreverá com sua suprema magnitude.
À felicidade não sei. Tornar-se-á eterna em nossos corpos, também não sei, mas, em nossos espíritos. Isto eu tenho à plena certeza.

Boa noite Ariella!
Um dia eu há encontrarei...



Carlos Sant’Anna
Colunista

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